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sábado, 5 de outubro de 2013

A Dança da Morte! Um conto de TERROR Real com extensa documentação oficial do ocorrido.

Uma Epidemia de Dança  "dançomania" ocorrido em Estrasburgo, França em julho de 1518. Levou Diversas pessoas dançaram sem descanso por dias a fio e, no período de aproximadamente um mês como se estivessem HIPNOTIZADAS  a maioria caiu morta em consequência de ataques cardíacos, derrames ou exaustão.

O fenómeno começou quando uma mulher; Frau Troffea, começou a dançar incontrolavelmente em uma rua de Estrasburgo. Isto durou em torno de quatro a seis dias. quando Frau completou uma semana de dança, outras trinta e quatro pessoas haviam-se juntado a ela, e em um mês, havia aproximadamente 400 dançarinos nas ruas. Muitas dessas pessoas eventualmente morreram de ataque cardíaco, derrame ou exaustão.


Documentos históricos, incluindo "observações médicas, sermões catedráticos, cronicas locais e regionais, e mesmo notas divulgadas pelo conselho municipal de Estrasburgo" deixam claro que as vítimas estavam dançando quando morreram. O motivo de essas pessoas dançarem obstinadamente até a morte nunca foi esclarecido.

Enquanto a epidemia se espalhava, nobres locais, preocupados com a situação, procuraram o conselho de médicos da região, que descartaram a possibilidade de causas astrológicas ou sobrenaturais, diagnosticando o problema como uma "doença natural" causada por "sangue quente". Ao invés de prescrever a sangria, as autoridades no entanto encorajaram as pessoas a continuarem dançando, abrindo dois salões, um mercado de grãos e até mesmo um palco de madeira no local do fenómeno  Isto foi feito na crença de que os dançarinos só se recuperariam se continuassem a dançar dia e noite. 

Para aumentar a efetividade da cura, as autoridades chegaram inclusive a contratar músicos para manter os afligidos em movimento. Alguns dos dançarinos foram levados a um santuário, onde buscou-se uma cura para seu problema, que naturalmente não foi alcançada.

Quando a febre da dança completava um mês, havia uns 400 alsacianos rodopiando e pulando sem parar debaixo do Sol de verão do Hemisfério Norte.  Reza a lenda que se tratava de um bloco carnavalesco involuntário: na realidade ninguém queria dançar, mas ninguém conseguia parar. Os enlutados que sobraram ficaram perplexos para o resto da vida.

Para provar que a epidemia de dança compulsiva não foi lenda, o historiador John Waller  lançou, 490 anos depois, um livro de 276 páginas sobre o frenesi mortal: “A Time to Dance, A Time to Die: The Extraordinary Story of the Dancing Plague of 1518”. Segundo o autor, registros históricos documentam as mortes pela fúria dançante: anotações de médicos, sermões, crônicas locais e atas do conselho de Estrasburgo.


Um outro especialista, Eugene Backman, já havia escrito em 1952 o livro "Religious Dances in the Christian Church and in Popular Medicine". A tese é que os alsacianos ingeriram um tipo de fungo (Ergot fungi), um mofo que cresce nos talos úmidos de centeio, e ficaram doidões. (Tartarato de ergotamina é componente do ácido lisérgico, o LSD.)

Waller contesta Backman. Intoxicação por pão embolorado poderia sim desencadear convulsões violentas e alucinações, mas não movimentos coordenados que duraram dias.

O sociólogo Robert Bartholomew propôs a teoria de que o povo estava na verdade cumprindo o ritual de uma seita herética. Mas Waller repete: há evidência de que os dançarinos não queriam dançar (expressavam medo e desespero, segundo os relatos antigos). E pondera que é importante considerar o contexto de miséria humana que precedeu o carnaval sinistro: doenças como sífilis, varíola e hanseníase, fome pela perda de colheitas e mendicância generalizada. O ambiente era propício para superstições.

Uma delas era que se alguém causasse a ira de São Vito (também conhecido por São Guido), ele enviaria sobre os pecadores a praga da dança compulsiva. A conclusão de Waller é que o carnaval epidêmico foi uma “enfermidade psicogênica de massa”, uma histeria coletiva precedida por estresse psicológico intolerável.

Outros seis ou sete surtos afetaram localidades belgas depois da bagunça iniciada por Frau Troffea. O mais recente que se tem notícia ocorreu em Madagascar na década de 1840.

Fonte: Discovery News / g1.globo.com / Wikipédia 

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