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domingo, 31 de março de 2013

O Papa do Diabo !

O Papa que a igreja não divulga e que quase ninguém conhece.


Uma vida regrada a Sexo, Corrupção, Acordos políticos, Amantes e filhos proibidos e a ganancia, deram o titulo de pior Papa de todos os tempos ao Papa Borgias inclusive o apelido de PAPA do Diabo. Confira no final do post a publicação da revista erótica que conta a vida do Papa Borgias.


Durante o julgamento de Savonarola (religioso "Frei" excomungado pelo fato de protestar contra o Papa Borja), Girolamo Savonarola escreveu aos reis cristãos pedindo que fosse convocado um concílio para depô-lo, o acusando de simonia, heresia e descrença. Ainda segundo Savonarola, Alexandre não era um papa, e não era nem cristão, porque não acreditava em Deus.

Alexandre VI, nascido Rodrigo de Borja, italianizado em Roderico Borgia (Xàtiva, 1 de Janeiro de 1431 — Roma, 18 de Agosto de 1503) foi o 214º papa da Igreja Católica, de 10 de Agosto 1492 até a data da sua morte. Natural de Valência, estudou na Universidade de Bolonha e adotou o nome de Rodrigo Borgia ao chegar à Itália.


O nome de sua família foi elevado à cátedra do Vaticano com a eleição do seu tio materno, Afonso Bórgia, como Papa Calisto III, por quem foi feito cardeal. Foi sucessivamente elevado a cargos de mais qualidade: bispo, cardeal e vice-chanceler da Igreja. Se tornou um grande diplomata após servir à Cúria Romana durante cinco pontificados, adquiriu experiência administrativa, influência e riqueza, mas não grande poder.

Ele teve várias amantes, em particular Vanozza Catanei, com quem teve quatro filhos. Teve ainda por amante Giulia Farnese, mulher de Orsino Orsini.


O Conclave:

Rodrigo Bórgia usou sua fortuna e promessas para comprar a maior parte dos votos dos vinte e três cardeais quando se realizou o conclave para definir a sucessão do papa Inocêncio VIII. No conclave houve três candidatos: ele próprio, Ascanio Sforza e Giuliano della Rovere. Reuniram-se em agosto de 1492, na capela apelidada Capela Sistina, por ter sido construída pelo papa Sisto IV, adornada com obras-primas de Botticelli, Pinturicchio, Ghirlandaio e Michelangelo. A eleição foi definida na madrugada de 10 para 11 de agosto. A coroação se deu em 26 de agosto Rodrigo Bórgia tinha 60 anos, adotou o nome de Alexandre VI (em latim, Alexander VI), e teve infeliz distinção de ser considerado, por muitos, o pior de todos os papas.


O Papado:

O papado de Alexandre VI começou tranqüilo, mas não tardou para que se manifestasse sua ganância em sacrificar todos os interesses em favor da família. Nomeou Cardeais o seu filho de dezesseis anos, César Bórgia, os seus sobrinhos Francisco Borgia e Juan Lanzol de Bórgia de Romaní,, o maior, um primo deste último Juan Castellar y de Borgia (it. Giovanni), os seus sobrinhos-neto Juan de Borja Llançol de Romaní, o menor, Pedro Luis de Borja Llançol de Romaní e Francisco Lloris y de Borja e o cunhado do seu filho César, Amanieu d'Albret. César seria posteriormente retratado por Maquiavel em sua obra O príncipe como o ideal do político e governante pragmático.

O cardeal Della Rovere o acusou de simonia, e trouxe o rei da França Carlos VIII para depô-lo, mas Bórgia fez um acordo, permitindo o trânsito dos exércitos franceses, e foi reconhecido como Papa pelo rei francês. Enquanto isto, ele negociou com o imperador alemão Maximiliano I e os governantes da Espanha e Veneza uma aliança, que derrotaram os franceses.

Um de seus acusadores era o frei dominicano Girolamo Savonarola, que havia conseguido reformar Florença através de muita coragem e uma brilhante oratória. Alexandre se conteve, diante dos ataques de Savonarola, até que, enfraquecido por ter repetidamente quebrado seu voto de obediência ao chefe da Igreja, Savonarola sofreu a sentença de excomunhão. Savonarola, porém, continuou seus ataques, e a ministrar a comunhão, e desafiou caminhar nas chamas para provar que ele tinha a palavra de Deus. Um outro frei dominicano se ofereu para ir junto, porém quando o circo foi armado, e a multidão estava ansiosa para assistir ou um milagre ou uma tragédia, o frei se recusou a entrar nas chamas, e a influência de Savonarola diminuiu.

Um dos seus maiores desgostos foi quando seu filho, o Duque de Gandia, foi assassinato, com suspeitas recaindo sobre César Bórgia; quando seu corpo, mutilado, foi encontrado no Rio Tibre, o papa, entristecido, clamou que isto era uma punição por seus pecados. Após a morte do filho, Alexandre convocou os cardeais para reformar a Igreja e acabar com o nepotismo. Mas as reformas não foram adiante.

Seu pontificado é um paradigma de corrupção papal ocasionada pela invasão secular dentro da Igreja, mais tarde esse fato foi tido como desculpa para a separação dos protestantes. Alexandre VI foi, sem dúvida, um papa corrupto, pouco dado às virtudes cristãs. Teve pelo menos sete filhos, entre os quais César e Lucrécia Bórgia. Durante seu pontificado, foram decretadas as Bulas Alexandrinas, tratados responsáveis pela divisão das possessões portuguesas e espanholas no mundo. Dentre eles, vale destacar as bulas Inter Coetera, Eximiae Devotionis e Dudum Siquidem. As negociações ibéricas iriam desembocar no famoso Tratado de Tordesilhas que confirmaria a divisão do mundo entre Portugal e Espanha e seria contestado por outros monarcas, dos quais o mais famoso foi Francisco I de Angoulême, rei da França.

Sua Morte:

Durante o verão de 1503, Alexandre e César ficaram gravemente doentes; o filho conseguiu se recuperar, mas o pai morreu, e houve boatos de que cada um havia ficado doente ao tomar vinho envenenado que era destinado ao outro. John Farrow não acredita nesta história, porque houve uma epidemia de febre durante este verão em Roma, e o mais provável é que ambos tenham sido infectados pela mesma doença.

Segundo Charles Haddon Spurgeon, ele foi enveneado pelo vinho que ele havia preparado para envenenar outra pessoa. Seu funeral foi breve e sem grandes comemorações, tendo sido sepultado com a seguinte epígrafe em seu túmulo em Espanha: "Aqui Jaz Alexandre VI, que foi papa". O seu túmulo encontra-se na igreja de Santa Maria in Monserrato.



Até mesmo uma revista erótica em quadrinhos foi produzida contando a historia do Papa Borgias:

Nome Original: Borgia, 
Tome 1: Du Sang Pour Le Pape 
Editora/Ano: Conrad, 2005 (Albin Michel, 2004)
Gênero: EróticoRoteiro: 
Alejandro Jodorowsky Arte: Milo Manara 



Sinopse: Poder, conspiração, política, luxúria, messianismo. Esses são alguns dos ingredientes da série de quadrinhos Bórgia: uma espécie de biografia não autorizada da família que é tida como precursora dos Corleone e que expõs os "pecados" da igreja católica do final século XV. Uma época que o Vaticano certamente gostaria de apagar dos livros de história.

Milo Manara é um dos desenhistas mais conhecidos no meio quadrinhístico, principalmente por seu estilo erótico, que já fez a cabeça de muita gente. Mesmo o conhecendo por nome e já ter uma ideia de suas mulheres sensuais, nunca tinha lido alguma obra dele. A chance veio com a série Bórgia, desenhada por Manara e escrita pelo multimídia Alejandro Jodorowsky, que além de escrever para HQs também trabalha com cinema e teatro. O album mostra um período da renascença dominada pela família Bórgia, que não poupava esforços para alcançar o poder absoluto dentro da Igreja. Mesmo com uma arte incrível, a HQ não é recomendável para todos, pois além de mostrar cenas "eróticas" explícitas, possui muito palavrão e "heresias" com o nome de Deus; os mais religiosos poderão não gostar.  Agora se você Acredita se que a Igreja Católica já fez muita cagada, principalmente naquela época, irá adorar.

Bórgia - Sangue Para o Papa é a primeira edição (ou Tomo) de uma série em 4 partes que conta a história de uma das famílias mais polêmicas e corruptas da história do Papado. Rodrigo Bórgia era um cardeal do, até então, Papa Inocêncio VIII e desde esse período já era conhecido por sua luxúria, tendo 4 filhos com Vanozza, sua amante. Entre seus filhos temos Lucrécia Bórgia, que mais tarde seria uma das figuras mais cruéis e devassas da história. Com a morte do Papa Inocêncio VIII, Rodrigo fez de tudo para alcançar os votos dos outros cardeais e ser eleito Papa. Então, com muita corrupção, compra de votos e homicídios, Rodrigo é eleito o Papa Alexandre VI, alcançando o poder absoluto em Roma. 

Essa história já inspirou muitos filmes, jogos, óperas, livros etc. Os mais recentes são a mini série de TV The Bórgias, da BBC; e a série em HQ Bórgia. Este primeiro tomo nos apresenta os personagens principais e toda a ganância da época, culminando na eleição de Rodrigo Bórgia ao papado. 

Por se tratar de uma espécie de "introdução" à série, essa primeira edição é quase excelente. Os desenhos de Milo Manara são incríveis, com cores vivas e super detalhados e é o "corpo" de toda a série. A "alma", o roteiro de Jodorowsky, é simples e completo. Consegue nos mostrar muita devassidão da época e misturar à fatos reais, tornando uma espécie de "biografia livre" da família.




O ponto alto da HQ, e acredito que seja o que faz muita gente gostar, é a audácia de Jodorowsky em criticar explicitamente muita coisa da Igreja Católica e não ter medo de xingar tudo. Para chegar ao papado, Rodrigo manda cortar o pênis de 150 frades, que seriam amantes de Júlio Rovere, também concorrente ao papado; assassinar o filho de outro concorrente, mandando lhe arrancar os olhos com uma colher; entregar sua própria amante à um velho, em troca de voto. Vanozza se "roçava" numa estátua de São Sebastião, no convento, pela qual se excitava, quando conheceu Rodrigo. Lucrécia e sua amiga, Júlia, xingavam as freiras do convento de tudo quanto é nome e, numa briga, acabam por se beijarem e se pegarem no meio do pátio, na frente das outras noviças, sendo castigadas mais tarde. E isso é só um pouco do que a família foi capaz de fazer, sendo mostrado na primeira edição. Há muito mais ainda, mas que perderia a graça se eu contasse.


A ambientação de uma Roma renascentista foi perfeitamente adaptada ao quadrinhos, como é possível constatar nas imagens. Desde os detalhes das construções às pessoas caminhando nas ruas, tudo feito em cores vivas. A parte "estética" da série foi muito bem planejada, sendo um dos motivos pelo qual demorou tanto o lançamento dos volumes seguintes. O quarto e último, Tudo é Vaidade, foi lançado em 2011.

E tudo isso é só o começo, as próximas edições prometem muito ! Se como cardeal, Rodrigo e sua família já era capaz de tanta "modernidade", imagina o que não faria como Papa ?

A edição nacional é excelente, em capa dura e papel couché. O preço é um pouco salgado, na faixa dos R$40,00 cada edição. Porém, a Conrad lançou uma versão "especial" da série, que substitui a capa dura por uma cartonada, custando uns R$15,00 cada.




Fonte:  Pesquisas na Web
              Wikipédia











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